Uma ex-assistente de palco afirmou à Polícia Civil que duas outras mulheres a procuraram relatando terem sido vítimas de crimes semelhantes aos que ela atribui a um apresentador de televisão. O caso, divulgado por um jornal, remonta a 2016, quando a ex-funcionária participava de um programa de humor. Ela alega que o apresentador cometeu atos libidinosos com emprego de força física, mesmo após pedidos para que parasse, enquanto a defesa sustenta que a cena era combinada.
A defesa do apresentador declarou não ter conhecimento de novas acusações formais e reforçou que o inquérito policial em curso é uma etapa preliminar, sem conclusões definitivas. Em nota, o advogado destacou que a investigação não implica denúncia e que há elementos que podem levar ao arquivamento do caso, como a legislação vigente na época e a ausência de indícios de violência. Além disso, a defesa já ingressou com uma ação judicial reparatória, alegando “gravidade e desproporcionalidade” na acusação.
O Ministério Público segue apurando os fatos, e o inquérito está sob supervisão da autoridade policial. A reportagem tentou contato com a defesa da ex-assistente, mas não obteve resposta até a publicação. O caso continua em andamento, com atualizações pendentes de manifestações das partes envolvidas.