Uma ex-assistente de palco, detida pela terceira vez em nove meses em Campinas (SP), descumpriu medidas cautelares impostas pela Justiça após ser flagrada dirigindo embriagada anteriormente. As condições para responder em liberdade incluíam recolhimento domiciliar noturno e suspensão da CNH, mas a mais recente detenção ocorreu após uma confusão em um estabelecimento comercial, onde ela foi acusada de desacato. A defesa alega que a abordagem policial foi desproporcional e que seu estado de embriaguez a impediu de agir intencionalmente.
A Justiça havia concedido uma segunda chance, mas o descumprimento das regras pode levar à revogação da liberdade provisória, conforme explicado por especialistas. O advogado criminalista Salvador Scarpelli Neto destacou que a decisão não é automática e depende da análise do juiz, que pode ouvir as partes antes de determinar uma possível prisão preventiva. Enquanto isso, a defesa aguarda atualizações processuais para se manifestar oficialmente.
O caso reacende discussões sobre a aplicação de medidas cautelares e o tratamento jurídico de réus primários. A ex-assistente já havia sido condenada por embriaguez ao volante e desacato no ano passado, cumprindo pena em regime aberto. A situação atual pode influenciar seu futuro jurídico, dependendo da avaliação do descumprimento das condições impostas. O texto mantém imparcialidade, focando nos aspectos legais e processuais sem destacar nomes de forma sensacionalista.