O governo dos EUA afirmou que pode abandonar seu papel como mediador nas negociações entre Rússia e Ucrânia caso não haja avanços significativos em breve. O secretário de Estado, Marco Rubio, destacou que a Casa Branca está avaliando a viabilidade de um cessar-fogo e que, se não for possível, os EUA seguirão para outras prioridades. O presidente também expressou impaciência, sugerindo que as partes envolvidas seriam responsabilizadas por eventual fracasso, mas manteve um tom mais otimista sobre a possibilidade de um acordo.
Enquanto isso, o vice-presidente dos EUA, J.D. Vance, demonstrou confiança em um desfecho positivo durante conversas com líderes europeus, incluindo a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni. A pressão americana busca acelerar as negociações, incentivando europeus a influenciarem a Ucrânia a flexibilizar suas demandas. Rubio ressaltou que Reino Unido, França e Alemanha têm contribuído com ideias construtivas, mas deixou claro que Washington não manterá esforços indefinidamente.
O Kremlin, por sua vez, reagiu com indiferença às declarações dos EUA, reiterando sua falta de urgência em aceitar um cessar-fogo. Analistas apontam que a estratégia americana visa criar um senso de urgência, mas a postura russa indica que as negociações ainda enfrentam obstáculos significativos. O impasse persiste, com os EUA sinalizando que seu envolvimento tem prazo determinado.