A União Europeia abandonou os planos de impor tarifas retaliatórias ao bourbon e outros whiskies americanos, em meio às tensões da guerra comercial iniciada pelo governo dos Estados Unidos. A decisão ocorreu após forte pressão de países produtores de bebidas dentro do bloco, como Irlanda, Itália e França, que temiam ver suas próprias indústrias de álcool afetadas por medidas similares em um cenário de escalada global.
A Irlanda, conhecida por sua produção de whiskey, e as gigantes vinícolas Itália e França argumentaram que setores locais poderiam sofrer retaliações caso a UE seguisse adiante com as tarifas. O movimento reflete a complexidade das relações comerciais em um contexto de disputas econômicas mais amplas, onde medidas punitivas podem ter efeitos colaterais indesejados.
A retirada do bourbon da lista de possíveis alvos é vista como uma tentativa de evitar maiores danos às indústrias europeias, enquanto as negociações comerciais entre a UE e os EUA continuam em um cenário volátil. A decisão destaca o delicado equilíbrio entre proteger interesses locais e evitar uma escalada de conflitos que poderia impactar múltiplos setores.