O texto discute a percepção de que governos de esquerda no Brasil promoveram uma narrativa de racismo estrutural para fortalecer a luta de classes, especialmente durante os governos petistas. A implantação de cotas raciais em universidades e a amplificação do tema na mídia são citadas como exemplos dessa estratégia. Autores clássicos como Gilberto Freyre e Sérgio Buarque de Holanda são mencionados por destacarem a miscigenação como um traço positivo da cultura brasileira, contrastando com a ideia de um racismo generalizado. O artigo argumenta que, historicamente, o Brasil não adotou políticas discriminatórias como outros países, e que a convivência entre raças sempre foi mais harmoniosa do que se pretende afirmar.
A análise também critica a instrumentalização do racismo por parte de alguns políticos e intelectuais, que usam o tema para fins ideológicos. Casos como o de uma ministra que justificou hostilidade de negros contra brancos como “desforra” são citados como exemplos de discursos que alimentam divisões. O texto ressalta que, apesar das desigualdades econômicas, não há evidências de que elas sejam resultado direto do racismo, mas sim de fatores regionais e históricos mais complexos.
Por fim, o artigo menciona uma pesquisa internacional que colocou o Brasil entre os países menos racistas do mundo, com apenas 3% da população admitindo preconceito racial. A ausência dessa informação na grande mídia é questionada, sugerindo um viés na cobertura do tema. O texto conclui que, embora existam casos isolados de racismo, a maioria dos brasileiros convive em harmonia, e que a polarização política tem exacerbado tensões desnecessárias.