Um estudante palestino, residente permanente nos EUA, foi preso por agentes de imigração em março após participar de protestos pró-Palestina na Universidade de Columbia. A justiça americana autorizou o governo a prosseguir com o processo de deportação, alegando a revogação de seu green card, embora a defesa argumente que ele tinha status legal e que suas ações eram protegidas pela Primeira Emenda. O caso gerou controvérsia, com grupos de direitos civis denunciando a prisão como um ataque às liberdades constitucionais.
O estudante, que atuou como negociador durante os protestos no campus, relatou ter sido pressionado a assinar um acordo de sigilo e enfrentou acusações de má conduta pela universidade pouco antes de sua formatura. Sua defesa afirma que as acusações são politicamente motivadas, visando reprimir o discurso pró-Palestina. Além disso, sua transferência para uma prisão federal na Louisiana dificultou o acesso dos advogados, levantando questões sobre o devido processo legal.
A prisão foi comentada publicamente por autoridades, incluindo o ex-presidente Donald Trump, que prometeu deportar “simpatizantes terroristas” do país. O caso ocorre em um contexto de crescente tensão em campi universitários americanos, onde protestos contra a ofensiva em Gaza têm sido alvo de repressão governamental. Manifestações em apoio ao estudante ocorreram na Universidade de Columbia, destacando o debate sobre liberdade de expressão e direitos dos imigrantes.