O corpo de uma estudante de turismo de 28 anos, desaparecida desde o domingo (13), foi encontrado em um estacionamento na zona leste de São Paulo e sepultado no sábado (19). A vítima, mãe de um menino de sete anos, era conhecida por sua dedicação ao feminismo e ao combate à violência de gênero. Segundo relatos da família, ela era uma inspiração e incentivava a independência por meio dos estudos. As autoridades tratam o caso como morte suspeita e investigam possíveis crimes, incluindo a hipótese de violência sexual, já que o corpo foi localizado apenas com roupas íntimas.
A jovem havia deixado a casa do namorado no Butantã e foi vista pela última vez na Estação Itaquera, onde teria parado para carregar o celular e pedir um transporte por aplicativo. Não há confirmação sobre como ela chegou ao local do crime. Amigos e familiares destacaram seu engajamento em causas sociais e sua trajetória acadêmica, incluindo o recente ingresso em um mestrado na USP, onde planejava aprofundar uma pesquisa sobre inclusão de pessoas em situação de rua.
O caso mobilizou colegas e ativistas, que lamentaram a perda de uma pessoa comprometida com a justiça social. Uma amiga ressaltou a importância de honrar seu legado combatendo a impunidade em casos de violência contra mulheres. As investigações seguem em andamento, sem informações sobre suspeitos ou motivações. A família aguarda esclarecimentos enquanto chora a morte de quem considerava sua “melhor amiga”.