Uma estudante da Universidade de São Paulo (USP) foi vítima de um crime violento na Zona Leste de São Paulo, gerando comoção e debates sobre segurança pública. Bruna Oliveira da Silva, de 28 anos, desapareceu no dia 13 de abril após ser perseguida por um homem nas proximidades da estação de Metrô Corinthians-Itaquera. Quatro dias depois, seu corpo foi encontrado em um terreno próximo à estação, com sinais de violência, incluindo possível estrangulamento e abuso sexual. O suspeito, identificado por imagens de segurança, foi encontrado morto em 23 de abril, com indícios de ter sido executado por uma facção criminosa.
A vítima, mestranda em mudança social e participação política, deixou um filho de 7 anos e era descrita por familiares como uma pessoa dedicada e engajada em causas feministas. Seu desaparecimento e morte chocaram a comunidade acadêmica, levando estudantes a organizarem protestos por maior segurança no entorno do campus da USP Leste. Parentes e amigos destacaram seu perfil combativo contra a violência de gênero, tragédia que, ironicamente, a atingiu de forma brutal.
O caso reacendeu discussões sobre a falta de policiamento em áreas universitárias e a vulnerabilidade de mulheres em espaços públicos. Alunos da USP e moradores da região exigem medidas urgentes, como aumento da presença policial e melhor iluminação nas estações de transporte. Enquanto as investigações continuam, incluindo a análise de objetos encontrados na casa do suspeito, a morte da estudante tornou-se um símbolo da luta por justiça e proteção às vítimas de violência de gênero.