Uma estudante da Universidade de São Paulo (USP) foi encontrada morta após desaparecer na noite de 13 de abril, nas proximidades da estação de Metrô Corinthians-Itaquera, na Zona Leste de São Paulo. O corpo da jovem, que apresentava sinais de violência, foi localizado quatro dias depois em um terreno próximo à estação. Investigadores apontam que ela pode ter sido estrangulada e vítima de violência sexual, mas a causa oficial da morte ainda aguarda laudos periciais.
O principal suspeito do crime foi identificado por meio de imagens de câmeras de segurança, mas foi encontrado morto na noite de 23 de abril, com sinais de tortura e múltiplos ferimentos. Autoridades suspeitam que ele tenha sido executado por uma facção criminosa. Durante buscas em sua residência, foram apreendidos objetos que podem estar ligados a outros crimes, incluindo possíveis casos de violência sexual.
A morte da estudante gerou comoção entre familiares, amigos e colegas da USP Leste, que destacaram seu engajamento em causas feministas e acadêmicas. Alunos da universidade realizaram um ato pedindo justiça e maior segurança no entorno do campus, especialmente para mulheres, que são as principais vítimas desse tipo de violência. A tragédia reacendeu debates sobre a falta de policiamento na região e a necessidade de medidas mais efetivas para proteger a comunidade acadêmica.