Uma jovem de 28 anos, estudante de mestrado na USP em Mudança Social e Participação Política, foi encontrada morta na Zona Leste de São Paulo na quinta-feira (17). Ela havia desaparecido no domingo anterior (13) após descer na estação Corinthians-Itaquera. Segundo a família, a vítima entrou em contato pela última vez para avisar que havia perdido o ônibus e estava com pouca bateria no celular. Uma transferência foi feita para que ela voltasse de carro por aplicativo, mas ela nunca chegou em casa. Seu corpo foi localizado dias depois em um estacionamento, com marcas de agressão e vestindo apenas roupas íntimas.
A família descreveu a jovem como uma pessoa bondosa, engajada no feminismo e dedicada aos estudos. Mãe de um menino de 7 anos, ela era vista como uma inspiração por seus pais, que destacaram seu otimismo e falta de malícia. O pai relatou que ela costumava sair com o celular descarregado, e acredita que possa ter seguido a pé parte do trajeto. A mãe, emocionada, lembrou que a filha sempre lutou contra a violência feminina, ironicamente sofrendo o destino que mais temia.
O caso está sendo investigado pelo Departamento Estadual de Homicídios (DHPP), sem informações sobre suspeitos ou motivações até o momento. A família reconheceu o corpo por meio de tatuagens no IML. Enquanto aguarda respostas, a mãe questiona quem agora a incentivará em seus projetos, já que a filha era seu maior apoio. Autoridades afirmam que as investigações continuam para esclarecer os fatos.
