O Equador declarou estado de exceção em sete províncias, incluindo a capital, Quito, e todo o sistema prisional, devido ao aumento da violência ligada ao tráfico de drogas. A medida, válida por 60 dias, suspende direitos como a inviolabilidade de domicílio e impõe toque de recolher em regiões críticas. O decreto foi assinado pelo atual presidente, que enfrenta pressão para conter a criminalidade, com dados mostrando um assassinato por hora nos primeiros meses do ano.
O segundo turno das eleições presidenciais ocorre neste domingo (13), disputado entre o atual presidente e a líder da oposição de esquerda. O contexto é marcado por uma crise de segurança, com grupos armados disputando controle do tráfico, o que levou a taxas de homicídio alarmantes. O governo justificou a medida afirmando que a violência ultrapassou a capacidade das forças de segurança, com 120 mortes registradas em um mês.
Para garantir a segurança do pleito, o país também restringiu a entrada de estrangeiros pelas fronteiras com Colômbia e Peru, principais produtores de cocaína. Desde 2023, o Equador mantém militares nas ruas para combater grupos ligados a cartéis internacionais, classificados como terroristas. A eleição ocorre em um cenário de tensão, com a população demandando soluções para a crise de segurança e econômica.