Mais de 13 milhões de equatorianos votam neste domingo (13) em um segundo turno presidencial tenso, com segurança como principal preocupação. O atual presidente busca a reeleição após um mandato marcado por crise econômica e escalada da violência, enquanto a candidata da esquerda tenta resgatar políticas sociais de governos anteriores. Um estado de exceção foi decretado em sete províncias e na capital, Quito, além de restrições nas fronteiras com Colômbia e Peru, em resposta ao avanço do narcotráfico, que tornou o país o mais violento da América Latina.
As campanhas foram marcadas por acusações mútuas entre os candidatos, refletindo a polarização política. A economia em recessão e o aumento da pobreza amplificam o desejo por mudanças, com eleitores divididos entre propostas de segurança e bem-estar social. O voto de jovens e indígenas, especialmente em Quito e Guayaquil, pode ser decisivo, com os candidatos adotando estratégias distintas para conquistar esses grupos.
A integridade do processo eleitoral também foi questionada, embora autoridades tenham negado irregularidades. O resultado definirá os rumos do Equador em meio a desafios complexos, como a crise de segurança e a estagnação econômica, em um contexto regional instável. A cobertura da eleição contou com auxílio de ferramentas de inteligência artificial para análise de dados.