O presidente do Equador, Daniel Noboa, foi reeleito no segundo turno das eleições realizadas no domingo (13), consolidando seu mandato com uma vantagem de 12 pontos percentuais sobre a candidata Luisa González. A Organização dos Estados Americanos (OEA) confirmou a legitimidade do processo, destacando a transparência e a concordância entre os dados oficiais e as observações independentes. A oposição, no entanto, contestou os resultados e exigiu uma recontagem de votos.
O governo brasileiro, por meio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, parabenizou Noboa e o povo equatoriano pela condução democrática do pleito. Em mensagem pública, Lula reforçou o compromisso do Brasil em trabalhar em conjunto com o Equador, especialmente em temas como integração sul-americana, desenvolvimento sustentável e proteção da Amazônia. A cooperação regional tem sido um pilar nas relações entre os dois países.
Noboa, de 36 anos, assumiu o cargo em 2023 após uma eleição antecipada e tem priorizado reformas econômicas e medidas de segurança mais rígidas, em resposta ao crescimento da violência ligada ao narcotráfico. Sua reeleição ocorreu em um contexto de tensões, mas também de esperança por estabilidade e progresso. A comunidade internacional acompanha com atenção os próximos passos do governo equatoriano.