O Equador iniciou a contagem de votos do segundo turno das eleições presidenciais, em uma disputa acirrada entre o atual presidente, de perfil conservador, e a candidata de esquerda. A votação foi realizada em meio a um cenário de violência ligada ao narcotráfico e polarização política, embora parte da população demonstrasse otimismo antes da divulgação dos resultados. Pesquisas indicavam uma diferença mínima entre os candidatos, refletindo a divisão no país.
O pleito ocorreu sob tensão, com relatos de irregularidades e acusações de tentativas de manipulação por ambos os lados. Autoridades eleitorais pediram cautela para evitar desgaste na confiança democrática, enquanto analistas destacaram os desafios de governabilidade para o vencedor, dada a forte divisão eleitoral. Medidas excepcionais, como toque de recolher e estado de exceção, foram implementadas para conter a violência, mas também geraram críticas.
A eleição pode definir não apenas o futuro político do Equador, mas também testar a resistência das instituições democráticas em um contexto de crise econômica e insegurança. Com alta participação eleitoral, o país aguarda um resultado que promete manter a polarização, independentemente do vencedor. O próximo governo herdará desafios complexos, incluindo a pressão do crime organizado e a necessidade de reconciliação nacional.