Uma empresária foi condenada a 12 anos de prisão pelo homicídio de uma ex-funcionária em Catalão, Goiás. O crime ocorreu em 2018, quando a vítima, de 19 anos, foi morta com um tiro na cabeça no restaurante da acusada. Segundo investigações, a empresária alegou ter descoberto mensagens que indicavam um suposto caso entre a jovem e seu marido, encontradas em um perfil de rede social deixado aberto no computador do estabelecimento.
A acusada confessou o crime dois dias após o ocorrido e entregou a arma utilizada. O marido, ouvido pela polícia, não foi envolvido no caso. Durante o julgamento, a defesa tentou caracterizar o ato como legítima defesa ou homicídio privilegiado, mas a perícia constatou que o disparo foi feito por trás, a curta distância e sem chance de reação da vítima, descartando essa tese.
A família da vítima considerou a sentença branda, já que a pena mínima foi aplicada. A condenada cumpre prisão em uma unidade penal feminina, enquanto a defesa, representada pela Defensoria Pública de Goiás, optou por não comentar o caso. O crime chocou a região e levantou discussões sobre violência e justiça.
