Os eleitores de Mongaguá, no litoral de São Paulo, irão às urnas no dia 8 de junho de 2025 para uma eleição suplementar que definirá o novo prefeito da cidade. A data foi aprovada por unanimidade pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP) após a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de manter o indeferimento da candidatura do político mais votado nas eleições de 2024, devido a questões de improbidade administrativa. Cerca de 50 mil eleitores estão aptos a participar, desde que tenham regularizado seus títulos até 8 de janeiro deste ano.
A eleição ocorrerá nos mesmos locais de votação do pleito anterior, exceto em casos excepcionais, como reformas ou interdições. O TRE-SP destacou que o mandato será de quatro anos, conforme o previsto originalmente. Além disso, candidatos que não participaram da disputa em 2024 poderão se registrar, desde que cumpram os prazos estabelecidos para convenções partidárias e entregas de documentação, que se encerram em maio.
A decisão do TSE baseou-se em relatórios do Tribunal de Contas do Estado (TCE-SP), que apontaram irregularidades nas contas públicas durante um mandato anterior. A defesa do político questionou a inelegibilidade, argumentando que não houve comprovação de dolo específico ou prejuízo ao erário. O caso gerou debates sobre a aplicação da Lei de Improbidade, mas a Justiça Eleitoral manteve sua posição, levando à convocação do novo pleito.