A guerra comercial liderada pelo governo dos Estados Unidos continua a gerar ondas de incerteza em diversos setores, pressionando especialmente o mercado de ações norte-americano. Empresas de tecnologia, como a Nvidia, alertaram sobre os impactos financeiros das restrições comerciais, com quedas significativas em suas ações. Além disso, companhias aéreas e outros setores preparam-se para um cenário volátil, enquanto o Federal Reserve sinaliza preocupação com a desaceleração econômica e os efeitos inflacionários das tarifas.
O avanço nas negociações comerciais tem sido lento, com os EUA ainda em disputa com China, União Europeia e outros parceiros. Enquanto isso, empresas como a ASML e fabricantes de chips enfrentam perspectivas incertas para os próximos anos devido às tarifas. O Japão, em negociações diretas com o governo norte-americano, busca evitar aumentos nos preços de exportações de automóveis, mas adaptar-se às novas condições pode levar anos.
O sentimento do consumidor nos EUA piorou desde o agravamento da retórica protecionista, com gastos em serviços potencialmente enfraquecendo. Varejistas alertam para possíveis aumentos de preços, e setores como o de equipamentos industriais já enfrentam desafios logísticos. A combinação de incerteza política e pressões econômicas sugere um cenário complexo para os negócios globais nos próximos meses.