Líderes mundiais avaliam como responder às novas tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, que atingem importações de diversos países com taxas entre 10% e 54%. Enquanto nações como China, União Europeia e Vietnã enfrentam cobranças mais altas, o Brasil foi incluído no patamar mínimo de 10%, com setores como petróleo, semimanufaturados e aviação entre os mais impactados. Economistas destacam que, embora o país tenha escapado de taxações maiores, a medida pode afetar a economia global, elevando preços e aumentando o risco de recessão.
Reações internacionais variam entre retaliação e busca por diálogo. A União Europeia classificou as tarifas como um golpe à economia mundial, enquanto China e Austrália prometeram medidas de resposta. Por outro lado, países como Reino Unido, Tailândia e África do Sul sinalizaram disposição para negociar, evitando escalar tensões comerciais. O governo brasileiro afirmou que ainda avalia suas opções, incluindo recorrer à Organização Mundial do Comércio, mas mantém abertura para conversas com os EUA.
Os mercados financeiros já reagiram negativamente ao anúncio, com quedas nas bolsas europeias e asiáticas. Especialistas alertam que o aumento de custos para importações americanas pode ser repassado aos consumidores nos EUA, pressionando a inflação e ampliando o temor de uma recessão global. Enquanto isso, líderes buscam estratégias para mitigar os efeitos das tarifas, com foco em proteger setores vulneráveis e evitar uma guerra comercial aberta.