A revista britânica The Economist descreve Belém, capital do Pará e sede da COP30 em novembro, como uma cidade quente, com infraestrutura precária e pouca capacidade hoteleira. A reportagem aponta que a cidade, de 1,3 milhão de habitantes, tem apenas 18 mil leitos disponíveis, com planos de acomodar outros 5 mil visitantes em navios de cruzeiro. Escolas, quartéis e até motéis estão sendo adaptados para receber os participantes, enquanto obras de infraestrutura, como a construção de rodovias e aterramento de rios, buscam mitigar os desafios logísticos.
A publicação critica a falta de preparo da cidade para um evento global, mas destaca os esforços do governo local para melhorar a infraestrutura. Adler Silveira, secretário de infraestrutura do Pará, afirma que as reformas deixarão um legado positivo. Apesar dos obstáculos, a revista reconhece iniciativas para diversificar a economia regional, como o desenvolvimento de créditos de carbono, investimentos em energia limpa e o fomento à bioeconomia.
Por fim, o texto menciona o papel do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do governador Helder Barbalho em promover alternativas sustentáveis para a Amazônia. A COP30, no entanto, deve enfrentar desafios significativos, dada a realidade atual de Belém, que combina potencial econômico com carências estruturais.