As plataformas de e-commerce chinesas Temu e Shein anunciaram planos de aumentar os preços para clientes nos EUA a partir de 25 de abril. O ajuste é uma resposta às recentes mudanças nas regras comerciais e tarifas impostas pelo governo norte-americano, que visam reduzir o desequilíbrio comercial entre as duas economias. Ambas as empresas citaram o aumento nos custos operacionais como motivo para a revisão de preços, mas não detalharam o percentual do reajuste.
Em comunicados quase idênticos publicados em seus sites, as rivais destacaram que as novas tarifas impactaram diretamente suas operações. A Shein, agora sediada em Cingapura, e a Temu, controlada pela chinesa PDD Holdings, não explicaram por que os avisos foram tão semelhantes. A medida reflete os efeitos em cascata das políticas comerciais adotadas pelos EUA, que têm como alvo produtos importados da China.
O anúncio das empresas ilustra como as tensões comerciais entre as duas potências econômicas podem afetar diretamente os consumidores. Embora o impacto real dos aumentos ainda não esteja claro, a movimentação sinaliza uma possível tendência de encarecimento de produtos chineses no mercado norte-americano, dependendo da evolução das relações bilaterais.