Um grupo de advogados de direitos humanos no Reino Unido, incluindo um renomado jurista, preparou um dossiê de 240 páginas acusando 10 britânicos de crimes de guerra durante seu serviço no exército israelense em Gaza. O documento, que será entregue à unidade de crimes de guerra da polícia metropolitana de Londres, alega assassinatos deliberados de civis e trabalhadores humanitários, além de ataques indiscriminados a áreas residenciais e hospitais. Entre as acusações, estão relatos de mortes por tiros de sniper e violações do direito internacional.
O dossiê, que deve ser analisado pelas autoridades britânicas, pode levar a investigações formais sobre o envolvimento dos acusados em violações durante o conflito em Gaza. A ação judicial busca responsabilizar indivíduos por supostos crimes cometidos em zonas de guerra, destacando a preocupação com a impunidade em conflitos internacionais. O caso também reflete a crescente pressão legal sobre militares e voluntários estrangeiros que participam de guerras em outros países.
Embora as alegações sejam graves, as investigações ainda estão em fase inicial, e os acusados têm direito à presunção de inocência. O caso pode reacender debates sobre a jurisdição universal para crimes de guerra e o papel de nações terceiras na responsabilização de seus cidadãos por ações em conflitos abroad. A entrega do dossiê marca um passo significativo na tentativa de levar as denúncias à justiça.