Em mais um dia de recuperação no mercado financeiro, o dólar registrou sua sétima queda seguida, influenciado principalmente por fatores internos. A moeda comercial fechou a R$ 5,648, com recuo de 0,68%, acumulando uma desvalorização de 4,11% nos últimos sete pregões. Enquanto isso, a bolsa de valores subiu pela sexta vez consecutiva, com o Ibovespa atingindo 135.015 pontos, o maior nível desde setembro do ano passado.
O mercado foi impactado pela expectativa de possível aumento da Taxa Selic na próxima reunião do Copom, após declarações do presidente do Banco Central sobre inflação ainda desconfortável. Taxas mais altas no Brasil atraíram capitais estrangeiros, fortalecendo o real em comparação com outras moedas emergentes, como o peso mexicano e chileno, que caíram ante o dólar.
Setores como bancos, construtoras e empresas de educação impulsionaram a bolsa, compensando a queda nas ações de petroleiras, afetadas pela desvalorização do petróleo no mercado internacional. Sem grandes movimentos na guerra comercial entre EUA e China, o dia foi marcado por ajustes locais, com o mercado financeiro reduzindo a previsão de inflação para 5,55%, o menor patamar desde abril.