O dólar fechou em queda de 0,47%, cotado a R$ 5,8708, influenciado pela redução da aversão ao risco nos mercados internacionais. A trégua parcial nas tensões comerciais entre Estados Unidos e China, além de dados econômicos mais fracos nos EUA, favoreceram moedas emergentes, como o real. O índice DXY, que mede o desempenho do dólar frente a outras moedas, também recuou, refletindo o enfraquecimento da divisa americana em meio a expectativas de inflação elevada e sinais de desaceleração econômica.
No Brasil, o Ibovespa subiu 1,05%, impulsionado pelo avanço das commodities, como petróleo e minério de ferro, que beneficiaram ações da Petrobras e Vale. O mercado reagiu positivamente à sinalização da China de não escalar as retaliações comerciais, aliviando temores de um conflito prolongado. Bancos e ações cíclicas também tiveram desempenho positivo, com destaque para setores sensíveis aos juros.
O cenário global mostrou-se mais favorável a ativos de risco, com investidores migrando do dólar e títulos americanos para moedas como euro e iene. Analistas destacaram que a disposição para negociações entre EUA e China, somada à alta das commodities, trouxe otimismo aos mercados emergentes. O volume financeiro na B3 atingiu R$ 22,4 bilhões, reforçando a recuperação após semanas de volatilidade.