Em um dia de alívio para os países emergentes, o dólar comercial fechou em queda de 0,46%, vendido a R$ 5,871, após oscilar entre R$ 5,82 e R$ 5,91 durante o pregão. Apesar da desvalorização nesta sexta-feira (11), a moeda norte-americana acumulou alta de 0,61% na semana e avanço de 2,89% em abril, embora tenha registrado queda de 5% no ano. Enquanto isso, o Ibovespa encerrou o dia com ganhos de 1,05%, fechando aos 127.682 pontos, e acumulou alta semanal de 0,34%, recuperando-se após um início volátil.
O mercado global refletiu inicialmente as tensões comerciais, especialmente após a China retaliar os EUA com tarifas de 125% sobre produtos norte-americanos. No entanto, a recuperação das commodities, com destaque para o petróleo (que subiu cerca de 2%), e declarações tranquilizadoras do Federal Reserve (Fed) sobre sua disposição para agir em eventuais crises ajudaram a acalmar os investidores. Esses fatores impulsionaram as bolsas norte-americanas no fim da tarde, beneficiando também o mercado brasileiro.
Apesar do cenário externo desafiador, a combinação de sinais positivos do Fed e a alta das commodities trouxeram estabilidade aos mercados emergentes. A atenção agora se volta para os próximos movimentos das autoridades monetárias e o desenrolar das tensões comerciais entre as maiores economias do mundo, que continuam a influenciar os fluxos financeiros globais.