Na quinta-feira (11), o dólar futuro encerrou em alta de 0,93%, cotado a 5.898,5 pontos, refletindo a cautela dos investidores diante da escalada na guerra comercial entre Estados Unidos e China. A Casa Branca confirmou tarifas totais de 145% sobre produtos chineses, enquanto Pequim retaliou com 84%. Além disso, o índice de preços ao consumidor (CPI) dos EUA registrou queda de 0,1% em março, reduzindo a inflação anualizada para 2,4%, abaixo das expectativas do mercado. O cenário permanece volátil, com traders atentos a novos desdobramentos políticos e econômicos, incluindo preocupações fiscais no Brasil.
A análise técnica do minidólar no gráfico de 15 minutos indicou uma recuperação parcial, mas o ativo ainda opera abaixo das médias móveis de 9, 21 e 200 períodos, limitando avanços no curto prazo. Para consolidar uma tendência de alta, é necessário superar a resistência entre 5.916 e 5.929 pontos, com alvos potenciais em 5.943,5/5.958,5 e 5.975/5.996. Caso o suporte em 5.883,5/5.862,5 seja rompido, o movimento de baixa pode se intensificar, mirando níveis mais baixos como 5.838,5/5.810 e 5.787/5.770.
No gráfico diário, a formação de um spinning top destacou a disputa entre compradores e vendedores, com o fechamento acima das médias móveis, mantendo o ativo em uma zona de suporte relevante. O IFR (14) em 54,37 pontos não sinaliza exaustão de nenhum dos lados, deixando o cenário indefinido. No gráfico de 60 minutos, a recuperação foi vista como técnica, com resistências críticas em 5.917/5.950 pontos. A confirmação de uma reversão depende da superação desses níveis, enquanto uma queda abaixo de 5.879/5.836 pode retomar a pressão vendedora.