O dólar futuro encerrou a terça-feira (15) em alta de 0,26%, cotado a 5.890 pontos, acumulando valorização de 2,77% no mês. O movimento refletiu a cautela dos investidores diante da postura volátil dos Estados Unidos sobre tarifas comerciais, especialmente após o adiamento de medidas contra produtos chineses. Essa incerteza global impactou diretamente os mercados emergentes, incluindo a bolsa brasileira, mantendo um cenário desafiador para os operadores.
No pregão, o minidólar oscilou entre 5.845 e 5.915,5 pontos, evidenciando instabilidade influenciada por fatores externos e internos. Analistas destacam a importância de monitorar declarações de líderes globais e indicadores econômicos para ajustar estratégias. Tecnicamente, o ativo permanece abaixo das médias móveis de 9 e 21 períodos, com resistência crítica em 5.904/5.917 pontos. Um rompimento dessa zona com volume comprador pode abrir caminho para alvos mais altos, enquanto a falta de sustentação pode testar suportes inferiores.
No gráfico diário, o dólar futuro falhou em superar a média móvel de 200 períodos (5.892,5 pontos), reforçando o cenário indefinido. O Índice de Força Relativa (IFR 14) em 53,76 indica neutralidade, sem sinais claros de sobrecompra ou sobrevenda. Operadores devem ficar atentos aos próximos movimentos, com possíveis alvos em 5.975/6.000 pontos em caso de alta ou 5.810/5.800 pontos se a pressão vendedora se intensificar.