O dólar apresentou forte alta na última sessão, impulsionado pelo aumento da aversão ao risco nos mercados globais após os Estados Unidos anunciarem novas tarifas contra parceiros comerciais, incluindo a China. A medida gerou temores de uma nova guerra comercial, pressionando moedas emergentes e ativos de risco, como o real e a Bolsa brasileira, que fechou no vermelho. Investidores monitoram possíveis retaliações da China, enquanto a volatilidade deve permanecer no pregão desta terça-feira (8).
No gráfico de 15 minutos, o minidólar (WDOK25) consolidou sua trajetória de alta, fechando acima das médias de 9 e 21 períodos, reforçando o viés positivo no curto prazo. Para confirmar a continuidade do movimento, o ativo precisa romper a resistência em 5.943,5/5.958,5 pontos com volume consistente. Caso contrário, uma queda abaixo do suporte em 5.934/5.927 pontos pode atrair vendedores, levando o ativo a testar níveis mais baixos.
A análise técnica no gráfico diário também aponta para um cenário de fortalecimento, com o minidólar rompendo a média de 200 períodos (5.886 pontos). A consolidação acima desse nível sugere potencial para novas altas, desde que a resistência em 5.958,5 pontos seja superada. No entanto, o IFR (14) em zona neutra indica cautela, já que o movimento pode apresentar sinais de exaustão. O gráfico de 60 minutos mantém a perspectiva favorável à alta, mas com espaço para ajustes técnicos caso as resistências não sejam rompidas.