O dólar futuro encerrou a última sessão em leve queda de 0,20%, cotado a 5.878,5 pontos, revertendo parte dos ganhos acumulados no mês. A moeda norte-americana perdeu força devido à cautela dos investidores, que reagiram à volatilidade nas decisões tarifárias dos Estados Unidos e às incertezas sobre as relações comerciais entre Washington e Pequim. Relatos de possíveis negociações entre as duas economias, desde que haja demonstração de respeito mútuo, trouxeram alívio ao mercado, mas a instabilidade persiste.
No gráfico de 15 minutos, o minidólar manteve-se acima das médias de 9 e 21 períodos, indicando resiliência de curtíssimo prazo, mas a superação da resistência em 5.890/5.898,5 pontos ainda depende de maior força compradora. Caso essa barreira seja rompida, os próximos alvos são 5.915,5/5.929 e 5.943,5/5.958 pontos. Por outro lado, se os vendedores dominarem e quebrarem o suporte em 5.878/5.876, o movimento de baixa pode acelerar em direção a 5.860,5/5.841,5 pontos. O gráfico diário reforça a indecisão, com um doji de longa sombra superior, sinalizando dificuldade em superar a média de 200 períodos.
No gráfico de 60 minutos, o minidólar mostra um movimento lateral, sem tendência definida, com o fechamento abaixo das médias de 9 e 21 períodos, reforçando a cautela no curto prazo. Para retomar a alta, é necessário romper a resistência em 5.888/5.915,5 pontos, com alvos em 5.929/5.958,5. Já uma queda abaixo do suporte em 5.860/5.833 pontos pode intensificar a pressão vendedora, mirando 5.810/5.800 pontos. O cenário técnico permanece indefinido, exigindo atenção às notícias globais e ajustes rápidos nas estratégias.