O dólar comercial registrou sua sétima queda consecutiva frente ao real, fechando a R$ 5,648 na venda, com recuo de 0,68%. O movimento reflete a desaceleração da moeda americana no exterior, influenciada pelas tensões comerciais entre Estados Unidos e China. Enquanto autoridades americanas pressionam por redução de tarifas, a China adia anúncios de estímulos, aguardando maior clareza nas negociações. No Brasil, o fluxo cambial em abril apresenta saldo positivo, impulsionado pelo segmento comercial, embora o financeiro permaneça negativo.
Para os traders, o ambiente segue sensível a declarações de autoridades e às políticas monetárias globais. Os contratos de minidólar (WDOK25) caíram 0,61%, fechando em 5.657 pontos, pressionados por fluxos de venda. A análise técnica em gráficos de 15 e 60 minutos indica que o ativo opera em tendência de baixa, com suportes críticos em 5.648/5.641 pontos e resistências em 5.662/5.669 pontos. Um rompimento dessas faixas pode definir os próximos movimentos, seja para uma retomada de alta ou aprofundamento da queda.
O IFR (14) sugere neutralidade, mas com aproximação da zona de sobrevenda, indicando possível alívio no curto prazo caso haja reação compradora. Para confirmar uma reversão, o minidólar precisaria superar resistências em 5.712 pontos. Caso contrário, a pressão vendedora pode levar o ativo a testar suportes mais baixos, como 5.600/5.584 pontos. O cenário reforça a necessidade de atenção aos desdobramentos internacionais e ajustes estratégicos diante da volatilidade.