Na última sessão, o dólar à vista encerrou praticamente estável, com leve recuo de 0,16%, cotado a R$ 5,718. A moeda chegou a operar em níveis mais baixos durante o dia, mas recuperou parte das perdas, influenciada pelo avanço do dólar no exterior e pelo alívio nas tensões comerciais entre EUA e China. Declarações do presidente americano sobre a possibilidade de reduzir tarifas e a disposição da China para negociar sem pressão contribuíram para um cenário de menor aversão ao risco.
Os contratos futuros de minidólar (WDOK25) acumularam queda de 0,36%, marcando a quarta sessão consecutiva em baixa. Análises técnicas indicam pressão vendedora, com suporte em 5.709/5.690 pontos. Caso esse nível seja rompido, os próximos alvos são 5.670/5.654 pontos. Para uma reversão, o ativo precisa superar a resistência em 5.717/5.728,5 pontos, com alvos subsequentes em 5.741/5.753. O gráfico diário mostra um “spinning top”, refletindo indecisão após dias de queda.
No gráfico de 60 minutos, o viés baixista persiste, com o minidólar negociando abaixo das médias móveis. Um rompimento do suporte em 5.710/5.664 pontos pode intensificar a queda, mirando 5.641/5.622 pontos. Por outro lado, uma retomada depende da superação de 5.716/5.732 pontos, com possibilidade de buscar 5.810 pontos. Os traders permanecem atentos aos desdobramentos das relações comerciais e às políticas monetárias globais, ajustando estratégias para um cenário volátil.