O dólar comercial registrou sua oitava queda consecutiva, fechando a R$ 5,631 nesta terça-feira (29), com um recuo de 0,31%. A moeda norte-americana chegou a operar estável durante a manhã, mas perdeu força à tarde, aproximando-se de R$ 5,60. No acumulado do mês, a divisa recuou 1,31%, e, em 2025, a queda chega a 8,88%. O movimento foi influenciado pelo arrefecimento da guerra comercial nos Estados Unidos e pela expectativa de manutenção dos juros altos no Brasil, que continuam a atrair capitais internacionais.
Enquanto isso, o Ibovespa encerrou o dia praticamente estável, com leve alta de 0,06%, aos 135.093 pontos. A bolsa brasileira teve um dia volátil, pressionada por um movimento de realização de lucros, em que investidores venderam ativos para garantir ganhos recentes. O mercado financeiro também reagiu às declarações do presidente do Banco Central, que reforçou a manutenção de juros elevados devido à inflação acima das expectativas.
Nos Estados Unidos, a possibilidade de um decreto com alívio tarifário para montadoras locais também impactou o cenário. O secretário de Comércio norte-americano mencionou que as fabricantes poderão receber créditos de 15% sobre o valor dos veículos, compensando parte dos custos com suprimentos afetados por sobretaxas. As medidas contribuíram para aliviar tensões comerciais e influenciaram os mercados globais.