O Distrito Federal (DF) declarou, neste sábado (5), que considera o sarampo eliminado na capital do país após descartar uma nova suspeita da doença e encerrar o monitoramento de casos anteriores. A última confirmação da enfermidade ocorreu em março, envolvendo uma paciente com histórico de viagens internacionais, que se recuperou sem necessidade de internação. Desde 2020, não havia registros de sarampo no DF, que foi recertificado este ano pela eliminação da doença.
A secretaria de Saúde local destacou que os últimos casos de transmissão autóctone (ocorrida dentro do território) foram registrados em 1999. Entre 2018 e 2020, houve ocorrências, mas a transmissão teria acontecido em outras regiões. Em 2022, foram investigados 54 casos suspeitos de doenças exantemáticas, incluindo sarampo e rubéola, mas nenhum foi confirmado.
A vacinação permanece como a principal medida de prevenção, com a tríplice viral sendo indicada para crianças, adolescentes e adultos até 59 anos. O sarampo é uma doença contagiosa que pode levar a complicações graves, especialmente em crianças menores de cinco anos e pessoas com imunossupressão. A secretaria reforça a importância da imunização para manter a doença controlada.
