A expectativa de aposentadoria do conselheiro Valcenor Braz, do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) de Goiás, gerou uma disputa política envolvendo deputados estaduais. Inicialmente, o deputado Talles Barreto, do União Brasil, era cotado para assumir a vaga, mas a resistência de Valcenor em se aposentar — o que reduziria seu rendimento mensal de R$ 42 mil para R$ 14 mil — adiou os planos. Enquanto isso, outros nomes, como o deputado Virmondes Cruvinel, também aguardam oportunidades futuras, já que a vaga do atual presidente do TCM, Joaquim de Castro, só estará disponível em 2028.
O cenário se complica com a entrada de novos interessados, como Adriana Caiado, presidente da OVG, e o deputado Lincoln Tejota, cuja possível indicação ao TCM poderia influenciar a aposentadoria de seu pai no Tribunal de Contas do Estado (TCE). Além disso, há especulações sobre aliados do governador Ronaldo Caiado ocuparem futuras vagas no TCE, demonstrando o jogo político por trás das indicações.
Apesar dos movimentos, fontes parlamentares afirmam que a situação está em “stand by”, com muitas especulações e nenhuma decisão concreta. O impasse reflete a complexidade das negociações no cenário político goiano, onde cargos e interesses pessoais se entrelaçam com as estratégias partidárias.