O procurador-geral do Maranhão acusa um assessor de ministro do STF de acessar indevidamente o sistema interno da Procuradoria estadual para obter informações que beneficiariam uma ação judicial do partido Solidariedade. O assessor, por sua vez, nega as alegações, afirmando que os documentos são públicos e que o acesso foi feito legitimamente, como servidor. Ele também ingressou na Justiça contra o procurador, alegando que as acusações causam danos à sua honra e reputação.
O caso está relacionado a uma ação do Solidariedade que pedia o afastamento do procurador-geral por suposto descumprimento de decisão do STF sobre nomeações no governo do Maranhão. O procurador alega que os acessos ao sistema foram irregulares e realizados em computadores do STF, enquanto os assessores afirmam que agiram dentro da legalidade. O Tribunal de Justiça do Maranhão agora deve decidir sobre o conflito, que envolve também questões sobre o livre exercício da função pública e o direito de petição.
A disputa ganhou contornos políticos devido ao histórico de conflitos entre o governador do Maranhão e o ministro do STF, que já foram aliados. Enquanto o procurador insiste na necessidade de investigação, os assessores defendem que suas ações foram transparentes e que as acusações são infundadas. O caso aguarda análise pela PGR e pelo STF, que poderão esclarecer os detalhes da controvérsia.