Os fundadores de uma das mais influentes produtoras culturais do país estão envolvidos em uma disputa judicial sobre a gestão e o controle financeiro da empresa. De um lado, alega-se que um dos sócios foi afastado unilateralmente, com bloqueio de acesso às contas e informações, enquanto o outro defende que a medida foi necessária para proteger a empresa de supostas irregularidades. O conflito, que já tramita na Justiça de São Paulo, gira em torno de acusações de transferências não autorizadas e descumprimento de acordos previamente firmados.
Ambas as partes apresentam versões divergentes nos autos do processo. Enquanto um afirma ter agido para evitar esvaziamento patrimonial e quebra de confiança, o outro nega qualquer irregularidade e acusa o parceiro de violar direitos societários. Documentos citados no processo indicam que houve distribuição de lucros e movimentações financeiras registradas, mas a falta de alinhamento na administração levou ao rompimento da parceria.
A empresa, que completará 16 anos de mercado, é reconhecida por seu papel no cenário cultural brasileiro, atuando em música, moda e produção de conteúdo. O desfecho do caso pode impactar não apenas os envolvidos, mas também colaboradores e projetos ligados à marca. Até o momento, nenhuma das partes se pronunciou publicamente além dos documentos judiciais.