A estreia do novo filme da Branca de Neve em Londres foi marcada por eventos luxuosos, incluindo uma floresta artificial e um chalé de tamanho real, enquanto nos EUA um coelho vivo foi exibido no tapete vermelho. No entanto, a produção do longa-metragem, que promove uma mensagem de harmonia com a natureza, gerou mais emissões de gases de efeito estufa no Reino Unido do que o último filme da franquia Velozes & Furiosos, conhecido por seus carros potentes e cenas de ação intensa.
Documentos internos da empresa revelam que o impacto ambiental da produção surpreendeu, já que filmes com temas ecológicos costumam ser associados a práticas sustentáveis. A comparação com aeroportos também chama atenção: as emissões combinadas de Branca de Neve e outro filme recente da Disney superaram as de alguns grandes aeroportos em um ano.
A contradição entre o discurso ambiental e a realidade da produção levanta questões sobre as práticas da indústria cinematográfica. Enquanto a narrativa do filme celebra a conexão com a natureza, a pegada de carbono deixada durante sua realização sugere que há um longo caminho a percorrer para alinhar mensagem e ação no mundo do entretenimento.
