O diretor-geral da Polícia Federal destacou a gravidade dos atos golpistas de 8 de janeiro, enfatizando que os crimes cometidos na ocasião não podem ficar impunes. Durante participação em um painel, ele ressaltou que os eventos incluíram planos de assassinato contra autoridades e ataques às instituições democráticas, com consequências potencialmente devastadoras. Para ele, a responsabilização dos envolvidos deve ser proporcional à seriedade dos delitos, rejeitando qualquer proposta de anistia.
O dirigente também abordou a autonomia da PF, negando que sua relação com o governo seja pessoal e afirmando que se trata de uma ligação estritamente institucional. Ele destacou que a polícia atua com independência, sem levar em conta influências políticas ou econômicas, e citou mudanças em sua gestão, como o fim de operações midiáticas que expunham investigados. Segundo ele, a instituição busca preservar a privacidade e a dignidade das pessoas envolvidas em processos investigativos.
Por fim, o diretor reforçou o respeito ao Congresso como espaço de debate, mas manteve sua posição contrária à impunidade para crimes de grande impacto. Sua fala reflete a preocupação em preservar a legalidade e a estabilidade das instituições, evitando práticas que possam comprometer a credibilidade da polícia ou do sistema de justiça.