O ministro francês das Relações Exteriores alertou que, caso as negociações sobre o programa nuclear iraniano fracassem, um confronto militar seria quase inevitável, com graves consequências para a estabilidade da região. A declaração ocorre em meio a estagnação nos diálogos e após ameaças de ações militares por parte de potências ocidentais. O governo francês reiterou sua prioridade em buscar um acordo que restrinja de forma duradoura e verificável as atividades nucleares do Irã, embora admita que a janela para uma solução diplomática esteja se fechando.
O Irã continua no centro das preocupações internacionais, não apenas por seu programa nuclear, mas também por seu apoio a grupos rebeldes no Iêmen, que ameaçam a navegação no Mar Vermelho. Enquanto os países ocidentais acusam o Irã de buscar armas nucleares, o país insiste que seu programa tem fins exclusivamente civis. A tensão aumentou após a retirada dos Estados Unidos do acordo nuclear em 2018, que previa a limitação das atividades iranianas em troca do alívio de sanções econômicas.
A situação permanece crítica, com líderes iranianos prometendo resposta firme a qualquer agressão. A comunidade internacional observa com apreensão, buscando evitar uma escalada que poderia desestabilizar ainda mais o Oriente Médio. A diplomacia segue como principal caminho, mas o tempo para evitar um conflito parece estar se esgotando.
