O Yom HaShoá, Dia do Holocausto, é marcado por cerimônias que relembram os 6 milhões de judeus assassinados pelo regime nazista entre 1939 e 1945. Este ano, a data ganhou um paralelo simbólico com os ataques do Hamas em 7 de outubro de 2023, destacando a brutalidade antissemita em ambos os eventos. Sobreviventes do Holocausto e ex-reféns do Hamas compartilharam palcos em memoriais, reforçando o refrão “Nunca Mais” e a resistência judaica, enquanto bandeiras de Israel uniam as gerações.
A história da família Zuckerman ilustra a conexão entre passado e presente. Roni Zuckerman, primeira mulher piloto de caça de combate em Israel, é neta de líderes do levante do Gueto de Varsóvia, que sobreviveram à Segunda Guerra Mundial e fundaram um kibutz dedicado à memória da resistência. Sua trajetória reflete a defesa contínua do Estado judeu, agora nas mãos de descendentes daqueles que escaparam do extermínio nazista.
O dia é marcado por um momento de silêncio nacional, com sirenes ecoando por dois minutos em todo o país. Apesar da dor, a data também celebra a resiliência e a esperança de um futuro seguro para Israel. A existência do Estado é vista como uma garantia contra a repetição de atrocidades, embora os debates sobre sua defesa permaneçam complexos e necessários.