Uma disputa entre os irmãos e sócios da Laboratório Fantasma abalou o cenário do rap brasileiro, culminando no fim de uma parceria que durou mais de uma década. Evandro Fióti, em entrevista exclusiva ao Fantástico, negou acusações de saques indevidos na empresa, afirmando que todas as movimentações financeiras seguiram os protocolos estabelecidos. Emicida, por sua vez, optou por não gravar entrevista, mas enviou uma nota em que expressa tristeza com a situação e reforça que a justiça já rejeitou pedidos apresentados pelo irmão.
A trajetória dos dois artistas, que superaram a pobreza e construíram um legado no rap, começou a se desgastar entre 2017 e 2018, segundo Fióti. A empresa, fundada em 2010, passou por mudanças contratuais em 2014, redistribuindo as participações societárias. Em dezembro do ano passado, um acordo foi firmado para dividir os bens, mas divergências sobre gestão e transferências financeiras levaram a medidas judiciais. Fióti defendeu sua conduta e expressou esperança de uma resolução justa, enquanto Emicida destacou que prefere resolver o assunto de forma discreta, sem expor a família.
Enquanto o caso segue na justiça, fãs e o mercado musical aguardam para ver se os caminhos dos dois irmãos, que já foram unidos na arte e nos negócios, poderão se reconectar no futuro. A mãe dos artistas, segundo Fióti, não escolheu lados, mas compreende a situação. O episódio serve como um capítulo marcante na história do rap nacional, levantando questões sobre parcerias artísticas e familiares no meio empresarial.