Um parlamentar pediu desculpas publicamente após desejar a morte do presidente durante uma sessão na Câmara. Em um discurso na quarta-feira, ele admitiu ter exagerado em suas palavras, afirmando que, como cristão, não deveria desejar mal a ninguém, mas manteve críticas ao chefe do Executivo. O incidente ocorreu durante a discussão de um projeto que propõe o desarmamento da guarda presidencial, aprovado pela comissão.
Na véspera, o mesmo deputado havia feito declarações agressivas, incluindo expressões de desejo pela morte do presidente, o que gerou forte reação. Em resposta, outros parlamentares protocolaram um pedido à Procuradoria-Geral da República para investigar se as falas ultrapassaram os limites da imunidade parlamentar, alegando incitação à violência e ameaça à democracia. A Advocacia-Geral da União também solicitou apuração sobre o caso.
O episódio reacendeu debates sobre liberdade de expressão e conduta ética no Legislativo. Enquanto o partido do presidente avalia levar o caso ao Conselho de Ética da Câmara, a situação remete a investigações anteriores sobre supostos planos violentos contra autoridades. O tom das desculpas não evitou as repercussões políticas, que devem seguir em discussão nas próximas semanas.