Um parlamentar apresentou um recurso na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, contestando o processo que pode levar à sua cassação. Em sua defesa, ele argumenta que o procedimento apresenta inconstitucionalidades e falta de proporcionalidade, além de alegar perseguição política por parte de um ex-presidente da Casa. A Comissão de Ética já havia aprovado o processo em abril, levando o deputado a iniciar uma greve de fome, posteriormente encerrada após negociações com a atual liderança da Câmara.
O recurso destaca supostos abusos de poder e a desconsideração de provas e testemunhos durante o trâmite. O parlamentar critica a severidade da sanção, comparando-a a casos em que outros deputados não enfrentaram punições rigorosas por condutas semelhantes. Ele pede o arquivamento do processo ou a revisão da pena, além do afastamento do relator responsável.
O caso remonta a um incidente ocorrido em 2024, quando o deputado reagiu a provocações envolvendo familiares. Durante a greve de fome, ele recebeu apoio de diversos setores, e um acordo estabeleceu que a votação no plenário só ocorrerá após 60 dias da decisão da CCJ. O desfecho do processo ainda aguarda análise pelos colegiados competentes.