Um parlamentar preso desde março de 2024 alega ter perdido mais de 21 quilos e solicita ao Supremo Tribunal Federal (STF) a transferência para prisão domiciliar, citando riscos graves à saúde. Sua defesa argumenta que a perda de peso foi excessiva e progressiva, além de destacar a insuficiência dos cuidados médicos no presídio. Um laudo da penitenciária federal de Campo Grande aponta alto risco cardiovascular, possibilidade de insuficiência renal e complicações por diabetes, aumentando o perigo de “mau súbito” com risco de morte.
O indivíduo está sob acompanhamento da equipe médica do presídio e tem acesso a telemedicina, mas os advogados afirmam que suas condições estão “fora de controle”. O pedido de prisão domiciliar humanitária, considerado excepcional, será avaliado pelo ministro relator do caso no STF. A defesa sustenta que a medida é necessária para evitar eventos cardíacos graves ou óbito.
O parlamentar é réu em um processo criminal relacionado ao assassinato de uma vereadora, crime que nega ter ordenado. O STF ainda não se pronunciou sobre o pedido, que depende da análise do relator. O caso levanta discussões sobre a adequação do sistema prisional para detentos com condições médicas críticas.