Um parlamentar pediu desculpas publicamente após desejar a morte do presidente da República durante uma sessão da Comissão de Segurança Pública da Câmara. Em um novo discurso, ele afirmou ter exagerado em suas palavras e reconheceu que um cristão não deve desejar a morte de ninguém, embora mantenha críticas ao chefe do Executivo. A proposta que discutia, relacionada ao desarmamento da guarda presidencial, foi aprovada e seguirá para outra comissão.
No dia anterior, o mesmo deputado havia feito declarações agressivas, incluindo expressões de desejo pela morte do presidente e críticas ao seu governo. As falas geraram reações imediatas, com outros parlamentares protocolando um pedido à Procuradoria-Geral da República para investigar se as declarações ultrapassaram os limites da imunidade parlamentar e configuraram incitação à violência.
A Advocacia-Geral da União também solicitou à Polícia Federal e à PGR que avaliem o caso. Além disso, há a expectativa de que o Conselho de Ética da Câmara receba uma representação contra o deputado. O incidente ocorre em um contexto de tensão política, lembrando investigações anteriores sobre supostos planos contra autoridades. O tom das desculpas contrasta com a gravidade das declarações iniciais, levantando debates sobre os limites da liberdade de expressão no exercício do mandato.