Um parlamentar pediu desculpas publicamente ao presidente da República após afirmar, durante sessão na Comissão de Segurança Pública da Câmara, que torcia pela morte do chefe do Executivo. Em discurso no plenário, reconheceu o erro e afirmou que um cristão não deve desejar a morte de ninguém, embora mantenha críticas ao presidente. A Advocacia-Geral da União (AGU) solicitou à Polícia Federal e à Procuradoria-Geral da República que avaliem medidas cabíveis, incluindo possível investigação criminal.
O presidente do Senado criticou as declarações do deputado, citando uma mensagem do papa Francisco sobre as consequências de celebrar a morte alheia. Durante a sessão da comissão, o parlamentar havia feito comentários agressivos, expressando desejo de que o presidente morresse e usando linguagem ofensiva. As falas geraram repercussão negativa e levaram ao pedido de desculpas formal.
O caso reacendeu debates sobre o limite da liberdade de expressão e o tom do discurso político. Enquanto o deputado reiterou seu arrependimento, manteve a posição de que o presidente deveria responder judicialmente por supostos crimes. A situação ilustra a tensão política atual e a importância do respeito no debate público.