O líder do Partido Liberal na Câmara dos Deputados afirmou ser pessoalmente contra a cassação do mandato de um parlamentar, considerando a punição aprovada pelo Conselho de Ética um exagero. Em sua opinião, uma suspensão de seis meses seria mais adequada, reservando a cassação para casos graves, como corrupção. No entanto, ele destacou que, como líder da bancada, seguirá a posição majoritária do partido, que é favorável à retirada do mandato.
O caso em questão envolve um incidente ocorrido em 2024, quando o parlamentar expulsou um influenciador político de um plenário, gerando repercussão. O Conselho de Ética aprovou a cassação por 13 votos a cinco, mas a decisão ainda pode ser revisada pela CCJ e pelo plenário. Enquanto aguarda o desfecho, o deputado iniciou uma greve de fome, recebendo apoio de ministros e colegas, além de acompanhamento médico devido à perda de peso.
O processo tem sido marcado por tensões, com acusações de parcialidade na condução do relatório. O parlamentar envolvido alega que a decisão foi influenciada por motivações políticas, enquanto o caso continua a dividir opiniões na Casa. A situação ilustra os desafios éticos e políticos em disputas envolvendo conduta parlamentar, com repercussões tanto no âmbito institucional quanto na saúde do deputado em protesto.