O deputado federal Mario Frias (PL-SP) publicou um texto em sua rede social defendendo um ator envolvido em polêmicas nos bastidores de uma novela, argumentando que ele seria vítima de uma “cruzada ideológica” contra a masculinidade. Segundo o parlamentar, há uma tentativa de deslegitimar comportamentos tradicionalmente associados aos homens, como proteção e liderança, transformando-os em alvos de “linchamentos digitais”. Ele citou casos anteriores de artistas que tiveram suas carreiras impactadas por acusações, sem que houvesse, em sua visão, espaço para defesa justa.
Frias afirmou que essa dinâmica seguiria um padrão de cancelamento de homens que exercem seu papel com “dignidade”, como provedores e defensores de suas famílias. Para ele, a suposta guerra cultural não busca equidade, mas a destruição da identidade masculina tradicional, substituindo-a por um ideal de submissão e fragilidade. O deputado comparou a situação a uma “nova ordem moral”, na qual características como firmeza e autoridade seriam criminalizadas.
O texto conclui com um alerta sobre os riscos de “resistência” diante desse cenário, sugerindo que a reputação de homens está sendo sistematicamente prejudicada por cumprir funções sociais historicamente associadas a eles. A crítica também incluiu uma reprovação à postura de emissoras de televisão, acusadas de não proteger seus profissionais diante de campanhas de difamação. O debate reflete tensões mais amplas sobre gênero e cancelamento na esfera pública.