Um deputado federal solicitou a audiência de um ex-assessor de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara. O objetivo é discutir supostos abusos de autoridade e ações incompatíveis com o Estado Democrático de Direito, conforme mensagens recentemente divulgadas. O convite, no entanto, não obriga o ex-assessor a comparecer, mesmo que aprovado pela comissão.
O ex-assessor em questão foi indiciado pela Polícia Federal por violação de sigilo funcional, acusado de repassar informações sigilosas a um jornalista durante seu trabalho no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A investigação, baseada em depoimentos e quebra de sigilo telemático, apontou que ele teria compartilhado dados confidenciais obtidos em sua função, o que configuraria infração disciplinar.
O caso reacende debates sobre transparência e conduta dentro das instituições públicas, com o parlamentar defendendo que a sociedade merece respostas claras sobre os fatos. A situação ainda está em apuração, e as implicações das alegações podem influenciar discussões sobre a governança e a ética no poder judiciário.