Uma parlamentar brasileira relatou ter recebido um visto de entrada nos Estados Unidos com a marcação de gênero incorreta, mesmo após apresentar documentos oficiais que reconhecem sua identidade feminina. Ela descreveu a situação como um ato de transfobia institucional e uma violação aos direitos humanos, destacando que a decisão desrespeita a soberania do Brasil. A deputada afirmou estar em contato com o Itamaraty para resolver a questão por meio de vias diplomáticas.
O caso é semelhante ao de outra congressista, que também enfrentou obstáculos ao tentar viajar para os EUA. Ambas integram a bancada trans do Congresso e criticam políticas que, segundo elas, promovem exclusão e retrocessos nos direitos da comunidade LGBTQIA+. A situação ocorreu durante a renovação de um visto para participação em um evento acadêmico, quando as autoridades norte-americanas justificaram a mudança com base em informações públicas sobre a identidade de gênero da parlamentar.
Em suas redes sociais, a deputada expressou indignação e solidariedade à colega, classificando a decisão como discriminatória. Ela reforçou a importância do reconhecimento internacional de documentos oficiais que refletem a identidade de gênero. O caso reacende o debate sobre as políticas de imigração e direitos humanos, com críticas às regras que limitam o reconhecimento de identidades diversas.