O governo dos Estados Unidos deportou três crianças americanas e suas mães, imigrantes em situação irregular, para Honduras, país de origem das mulheres. Entre as deportadas está uma mãe com uma filha de 2 anos e outra com dois filhos, um menino de 4 anos, em estágio terminal de câncer, e uma menina de 7. Familiares afirmam que a criança doente está sem acesso aos medicamentos necessários. As deportações ocorreram após as mães serem detidas durante audiências para regularização migratória, sem que seus advogados fossem notificados a tempo de intervir.
Um representante do governo afirmou que as crianças, por serem cidadãs americanas, não foram deportadas, mas acompanharam as mães a pedido delas. No entanto, a defesa das famílias argumenta que as mulheres não tiveram escolha, já que foram levadas sob custódia e removidas do país antes que qualquer recurso legal pudesse ser apresentado. O caso reacendeu a discussão sobre as políticas de imigração e os direitos de famílias com crianças nascidas em solo americano.
A situação ilustra os desafios enfrentados por imigrantes irregulares, mesmo quando têm filhos com cidadania local. Enquanto autoridades defendem a aplicação da lei, organizações de direitos humanos questionam o tratamento dado a famílias vulneráveis. O debate continua, com críticos apontando para possíveis violações de procedimento e a falta de garantias para menores envolvidos em processos de deportação.